segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

NATAL 2016 EM LISBOA ILUMINADA



Desde 26 Novembro 2016 foi ligada a iluminação natalícia em mais de 30 arruamentos. 
Como destaque deste ano, refiro a árvore de Natal no Terreiro do Paço com uma altura equivalente a um prédio de 10 andares. Tal como a árvore de Natal na Praça D. Pedro IV (Rossio).
A iluminação é composta por dois milhões de lâmpadas LED, de baixo consumo, a iluminar 34 avenidas, ruas e praças da capital, segundo fonte da autarquia.
Aproveito para partilhar convosco alguns registos fotográficos do Natal de Lisboa em 2016.


PRAÇA DO COMÉRCIO:























RUA DO ARSENAL:





















RUA DO CARMO:



















RUA ÁUREA:





















RUA AUGUSTA:




 PRAÇA DOM PEDRO IV:

















RUA DA PRATA:
















PRAÇA DA FIGUEIRA:
















RUA DA BENEFICIÊNCIA:






 

 

 

 

 

 

 

- Algumas curiosidades sobre o Natal:

"Etimologicamente, a palavra “natal” do português já foi nātālis no latim, derivada do verbo nāscor (nāsceris, nāscī, nātus sum) que tem sentido de nascer. De nātālis do latim, evoluíram também natale do italiano, noël do francês, nadal do catalão, natal do castelhano, sendo que a palavra natal do castelhano foi progressivamente substituída por navidad, como nome do dia religioso.

Já a palavra Christmas, do inglês, evoluiu de Christes maesse ('Christ's mass') que quer dizer missa de Cristo.

Significa também o local onde ocorreu o nascimento de alguém ou de alguma coisa. Como festa religiosa, o Natal, comemorado no dia 25 de Dezembro desde o Século IV pela Igreja ocidental e desde o século V pela Igreja oriental, celebra o nascimento de Jesus Cristo e assim é o seu significado nas línguas neolatinas. Muitos historiadores localizam a primeira celebração em Roma, no ano 336 d.C, no entanto parece que os primeiros registros da celebração do Natal têm origem anterior, na Turquia, a 25 de Dezembro, já em meados do sec II.”

Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Natal

segunda-feira, 14 de novembro de 2016

“Dia de São Martinho” - 11 de Novembro (A lenda e a tradição)

Há uma lenda que refere que no século IV, um cavaleiro chamado Martinho, enfrentando um Outono muito frio, tentava regressar a casa quando encontrou a meio do caminho, durante uma tempestade, um mendigo que lhe pediu uma esmola. O cavaleiro, que não tinha mais nada consigo, retirou das costas o manto que o aquecia, cortou-o ao meio com a espada, e deu-o ao mendigo. Nesse momento, a tempestade desapareceu e um sol radioso começou a brilhar. O milagre ficou conhecido como "o verão de São Martinho".

São Martinho foi um militar do exército romano, que abandonou a guerra para se tornar num monge católico. Considerado um dos principais religiosos a espalhar a fé cristã na Gália (a atual França), tornou-se num dos santos mais populares da Europa! Surge como o protector dos alfaiates, dos soldados e cavaleiros, dos pedintes e dos produtores de vinho!
O Dia de São Martinho é festejado, a 11 de Novembro (data em que São Martinho foi sepultado na cidade francesa de Tours).
A tradição do São Martinho, festeja-se numa época do ano marcada pela colheita da castanha (feita durante os meses de Outubro, Novembro e Dezembro). Num magusto, acende-se uma fogueira, onde se assam as castanhas, beber jeropiga e o vinho de São Martinho (o vinho das novas colheitas, depois das vindimas, em Setembro e em Outubro).


A castanha advêm da árvore do castanheiro, sendo a semente/aquénio do “ouriço”, o fruto ou vagem capsular espinhosa, (dentro da qual se encontra geralmente 3 sementes, isto é, 3 castanhas). Quando chega o outono, o ouriço abre-se e a castanha cai, podendo ser apanhada.

Do ponto de vista nutricional, a castanha é um alimento excelente como fonte de energia, rica em vitaminas C e B6 (que ajudam a combater muitas doenças) e em minerais como o potássio, o fósforo e o magnésio (que fortalecem os ossos e os músculos). É também uma óptima fonte de fibra alimentar (que regula os intestinos) e ainda tem um baixo teor de gordura.
Fontes de pesquisa:

terça-feira, 11 de outubro de 2016

Conchas – O que são, como são formadas e colecção particular de conchas


Amigos, leitores e apreciadores da fotografia, começo o meu post com uma pergunta: como aproveitar o Verão na praia com filhos pequenos?
A resposta é  simples... a nadar, criar esculturas e castelos na areia molhada pela água salgada e muito mais interessante... partir à descoberta de tesouros na praia. Sim... leram bem.... tesouros.
Para as crianças, descobrir pequenas conchas ou pedrinhas,  equivale a descobrir  grandes tesouros perdidos à espera de serem encontrados. 



 
Mas afinal o que é a concha, para que serve e como se formou?
A concha é  uma estrutura/órgão  rígido que reveste o corpo de moluscos e animais invertebrados de corpo mole, cuja função é a de protecção. Para além de proteger, a concha funciona como esqueleto externo, corneo ou calcário, dando sustentação aos musculos para os animais de corpo mole movimentarem-se.
A concha é formada por carbonato de cálcio cristalizado e por elementos orgânicos, tal como o nácar produzido pelo próprio animal.

Apesar de passarem pelo mesmo processo formativo, há diferenças de morfologia:
• os bivalves (concha formada por duas partes simétricas acopladas);









• os univalves ou gastropodes (com uma abertura apenas numa das extremidades, apresentando um visual assimétrico em forma de espiral ou cone).





Curiosamente, a concha simboliza algo positivo (a prosperidade, a sorte, a criação e renovação). Para as civilizações Maia e Azteca a concha está ligada às divindades lunares.

Para finalizar, deixo-vos a nota de observação, de que ao longo do texto foram apresentadas fotografias, do espólio particular de exemplares recolhidos neste Verão, pela minha filha, pequena mas detentora de enorme curiosidade e imaginação.
Espero que tenham gostado e até breve amigos, com novo tema!

Fontes: 
http://pt.wikipedia.org
www.dicionariodesimbolos.com.br
www.klickeducacao.com.br
http://mundoestranho.abril.com.br

segunda-feira, 29 de agosto de 2016

O REAL JARDIM BOTÂNICO DA AJUDA – LISBOA (VISITA AGOSTO 2016)


O REAL JARDIM BOTÂNICO DA AJUDA – LISBOA (VISITA AGOSTO 2016)


A história do Jardim Botânico da Ajuda, remonta a 1755, depois do Terramoto de Lisboa, em que o rei D. José I transferiu a sua corte para a Ajuda, por ser considerada uma área mais segura e que não terá ficado muito afectada pelo terramoto. É o primeiro Jardim Botânico de Portugal desenhado com o fim de manter, estudar e coleccionar o máximo de espécies do mundo vegetal., tendo sido mandado plantar pelo Marquês de Pombal, em 1768 com a designação de Real Jardim Botânico da Ajuda, projectado pelo botânico italiano Domingos Vandelli..
 
















































Foi construído com a vocação de museu e viveiro de espécies botânicas oriundas das mais diversas partes do mundo, tal como proporcionar lazer à família real, estimando-se que em finais do século XVIII tinha cerca de cinco mil plantas.
Com a implantação da República portuguesa, em 1910 foi aberto ao público, ficando na tutela do Instituto Superior de Agronomia, integrado como infra-estrutura de ensino e investigação e servindo de apoio ao curso de Arquitectura Paisagística , então instituído.
O Jardim Botânico de Lisboa, passou por algumas fases críticas:
- A invasão francesa de 1808 fez desaparecer a maior parte das suas colecções. O jardim viria a ser reactivado com o regresso da corte portuguesa do Brasil, tornando-se num local de lazer da família real.
- A passagem do furacão de 1941, deixou o espaço bastante danificado, tendo chegado a uma situação de quase abandono.
- Após o 25 de Abril com o roubo de esculturas, buxos e até canteiros da colecção de botânica.
Mas entre 1994 e 1997 decorreu um projecto de recuperação, cujo objectivo será de garantir a sua origem botânica e apresentá-lo como um espaço de lazer, cujo acesso é pago para adultos e crianças a partir dos 7 anos (2 Euros a entrada).
Este espaço com cerca de 3,5 hectares, um jardim histórico, caracterizado pela geometria da disposição botânica, pelas suas fontes e interessantes grupos de esculturas.
















Dividido por dois tabuleiros com um desnível de 6,8 m entre eles, a arquitectura do Jardim segue os modelos renascentistas em terraços talhados na encosta, tendo três elementos fundamentais, pedra esculpida, plantas e água em fontes e lagos. No entanto, os ornamentos existentes no jardim têm influências barrocas (nomeadamente a fonte central e as escadarias laterais e central).
Escadaria que dá acesso entre o tabuleiro superior e o tabuleiro inferior do Jardim, com a estátua de D. José I





No jardim, temos no tabuleiro superior a colecção botânica com exóticos espécimes botânicos convenientemente identificados e a balaustrada coberta de fungos, com mais de milhar de canteiros de cercadura em pedra.
Outra das atracções aqui é o Dragoeiro, a árvore mais antiga do jardim, com cerca de 400 anos, original da Madeira. Identificado como Dracaena draco L., é um dos raros exemplares sobreviventes da colecção primitiva instalada por Domingos Vandelli no séc. XVIII.
Dragoeiro com cerca de 400 anos, originário da Madeira

















No tabuleiro inferior com acesso pela escadaria neo-clássica é visível a geometria das sebes de buchos que compoẽm o jardim de passeio, delineada em torno de bucólicos lagos e esculturas.






















Destaco a Fonte das Quarenta Bicas datada do século XVIII decorada com serpentes, peixes alados e figuras míticas, cuja água da fonte é habitat de algumas espécies animais.
















A criação do Jardim dos Aromas, especialmente destinado a cegos com tabuletas em braille e plantas expostas em alegretes levantados, permite cheirá-las e tocá-las.
















Podemos igualmente, estar na companhia dos pavões habituados a passear entre os visitantes do Jardim Botânico de Lisboa.

















As paisagens, são fantásticas com a vista do terraço superior (Rio Tejo, ponte 25 Abril, o Cristo Rei e a outra margem enquadradas), tal como a envolvência do Palácio da Ajuda, o Jardim-Museu Agrícola Tropical, o Mosteiro do Jerónimos, o Centro Cultural de Belém e a Torre de Belém.















Fontes consultadas: